Viajando na Gestão
É fato que a gestão anterior de Jundiaí é responsável pela construção da rodoviária, transformando aquilo num verdadeiro elefante branco. É fato também que, a atual gestão que pouco entende de gestão pública, come erros grotescos na condução e administração desta rodoviária.
Gostaria de comentar alguns pontos que saltam aos olhos e que é desconhecida por parte da população.
- A construção deste elefante teve um custo, pasmem, de algo em torno de 6 milhões de reais, valores que ainda está sendo julgado pelo Tribunal de Contas do Estado.
- Segundo informações de comerciantes, o local não possui o Habite-se, documento obrigatório que comprova que um empreendimento ou imóvel foi construído seguindo as exigências legais.
- Devido a falta deste documento, é fato que também não existe a vistoria do corpo de bombeiros. segue link da orientação da necessidade desta vistoria. http://www.ccb.polmil.sp.gov.br/seguranca_incendio/regularizar.htm
- Em não tendo Habita-se e nem vistoria do corpo de bombeiros, seu funcionamento não poderia te sido liberado, conforme determina a lei.
- O local não possui um brigadista de incêndio ou socorrista, o que é extremamente importante em local de grande circulação.
- O local não tem um desfibrilador, aparelho que pode ajudar em situações de fibrilação cardíaca, como já ocorreu e a pessoa foi a óbito. Justificando assim um socorrista.
- O local deveria ter um representante do Juizado de Menores, uma vez que pessoas com crianças circulam livremente sem que documentos sejam exigidos, e em situação de conflito, a policia é acionada sem necessidade.
- Porque existe uma sala para a Guarda Municipal no local se não é utilizada?
- Em caso de roubo ocorrido dentro da rodoviária, quem procurar uma vez que não encontramos seu administrador a maioria das vezes que procuramos?
- Porque os hidrantes de incêndio não funcionam, e segundo informações quando foram testados não saiu água?
- Como sem a documentação necessária, a única lanchonete do local conseguiu o Alvará de Funcionamento?
- Como é possível uma empresa, acusada de formação de cartel no terminal do Tietê (segundo o TCE), foi a escolhida para administrar o local? É fato que o contrato deve ser antigo, mas deveria ser analisado após as investigações do TCE.
Está aí, um relação de situações e questionamento de quem utiliza todos os dias úteis deste grande elefante branco.
Se esperam cuidar das pessoas, acho melhor começar logo.......
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